quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Maria Padilha: A BUSCA DO AMOR


O Amor, é o que move todos os humanos, que buscam encontrar no relacionamento e união entre duas almas, o propósito de suas vidas, as almas gêmeas, o nosso destino, aquela alma que faz nosso coração bater descompassadamente, aquela que nos faz sonhar acordado, e quando a encontramos, decidimos de coração nos unir, “pela eternidade”, tornando-nos duas almas cuja Luz do coração se fundem em uma só Luz. É o amor que sempre sonhamos. É a realização de nossos sonhos.

E a vida segue seus ciclos, e a partir deste ponto surgem as encruzilhadas do caminho, quando essas duas almas podem escolher seguir por caminhos diferentes, podendo escolher seguirem juntas rumo a velhice ou, escolher seguir só na busca de novas experiências, levando ao desespero a parte que se sentiu abandonada e desprezada.

Essa é a rotina dos grandes amores, que as vezes se tornam grandes tragédias.

Ao se sentir abandonada, em desespero, a raiva e o ódio nos consome, e a partir de então nossa vida segue por caminhos mais escuros, sem Luz, o que resulta em sinistras decisões, e vamos dia a dia nos afundando nas areias de um deserto sem fim, que é a colheita do mal que plantamos, frutos das escolhas erradas e invariavelmente das amizades inconsequentes e seus mal conselhos.

Mas eu já disse um dia, “tudo foi por Amor”. Esse foi o caminho que trilhei, e me vinguei de todos aqueles que achava que tinham me prejudica de alguma forma. Hoje vejo que fui fria e cruel em minhas vinganças. Nunca perdoava aqueles que me traíam e me abandonavam.

E assim, passei centenas de anos vagando pelas trevas, fazendo o mal por vingança, tornando-me temida e consequentemente odiada. Maria Padilha. Um nome a se temer.

Deus, entretanto, em Sua sabedoria infinita me mostrava que do mal que fazia também haviam lições do bem. Quando alguém queria se vingar de outro, por ter sido abandonada, sempre estava pronta para ajudar nesta vingança. Era o que chamam sobre a Terra de “trabalhos”. Ao fazer o mal a outrem como agente da vingança, Deus muitas vezes me mostrou que a pessoa que era chamada de traidora por ter abandonado a outra pessoa, por ter desistido de um relacionamento, nada mais era que uma alma que se sentia infeliz naquele relacionamento e que estava sedenta de encontrar a felicidade para sua vida.

Que aquela união desfeita não era uma união de suas almas gêmeas, apesar que uma das partes achava que isto era assim, mas não era. Percebi que a pessoa a quem eu fizera o mal por vingança também tinha o direito de ser feliz, e que ao ter terminado aquele relacionamento, estava exercendo seu direito divino de buscar pelo Amor.

Deus me mostrou e eu compreendi que todos queremos e temos direito de ser feliz, e que um relacionamento a dois somente é bom quando é bom para os dois lados.

Muitas lágrimas derramadas depois foi que finalmente compreendi todo o mal que havia feito, a tantas pessoas, e hoje tenho uma dívida imensa a resgatar, com muitos.

Trabalho espiritualmente hoje nas camadas mais baixas da espiritualidade, trabalhando pelo resgate do mal que fiz. Dizem na Terra que se conselho fosse bom ninguém daria, uma quase verdade, mesmo assim, gostaria de dizer aos casais que “amem um ao outro”, “honrem um ao outro”, “orem um pelo outro”, “respeitem-se um ao outro”, e o principal, que cada um viva a vida de seus sonhos, estendendo a mão um ao outro enquanto seguem juntos nesta parte da jornada da vida, e que, caso uma das partes resolva seguir outro caminho, que você abençoe seu parceiro, e siga você mesmo seu caminho, pois são as experiências vividas a cada minuto que trazem a satisfação e a alegria.

Certa vez ouvi que a fidelidade é apenas uma questão de “querer”, não de Amor.

Eu Sou Maria Padilha. Amem! Amem muito! E se hoje não tiver alguém para amar, ame sua vida. Ninguém sabe o que Deus nos reserva ao dobrar a esquina.

Luz!

Canalizado por Adriano Pereira
03/08/2017





Nenhum comentário:

Postar um comentário